O panda gigante.

O panda gigante é um bicho problemático. Deveria estar, extinto por essas horas, mas ainda não está. Sabe aquela estória sobre Keith Richards (guitarrista dos Stones) que ele deveria ter morrido nos anos 70 e que hoje vive apenas numa sobrevida? O mesmo acontece com os pandas. A verdade é que esses bichinhos fofinhos só continuam na Terra porque nós os mantemos. E ainda dizem que o ser humano acaba com tudo. É óbvio, temos parte sim em seu “perigo de extinção”, mas calcule comigo:
1 - Os pandas naturalmente têm dificuldade de procriação. Nem filme pornô os excita. Como vivem sozinhos, achar uma fêmea na floresta é bem complicado. Já no cativeiro, eles rejeitam uns aos outros.

2 - O panda só come uma espécie de folha de bambu. Curiosidade: Em intervalos regulares (de 30 a 80 anos, dependendo das espécies), as plantas de bambu florescem e morrem em seguida. Embora regenerem a partir de semente dentro de um ano, podem decorrer 20 anos até que as plantas consigam suportar novamente uma população de pandas gigantes.
3 - Como dito antes, eles são animais extremamente anti-sociais. Quem ao menos zapeia pelo Discovery Channel já viu e ouvi que em sociedade a chance de sobreviver é muito maior. Bicho burro. Ôpa, bicho panda!
4 - Quando “sentem vontade” de procriar (porque dá menos trabalho passar o dia todo comendo e cagando), os pandas só conseguem um filhote, e mesmo assim a taxa de mortalidade é extremamente alta.
5 - Zoológicos têm um gasto médio de 2,6 milhões de dólares só para manter o bichinho. Além dos royalties pagos ao governo Chinês, é claro. Esse dinheiro poderia ser empregado de melhor maneira.
Em resumo, Darwin explica: quem não se adapta, se lasca.